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O seu cliente de R$ 500 mil vale mais de R$ 1 milhão
O LTV como chave para destravar margens maiores, recorrência e escala no mercado imobiliário
Radar Terracotta Dive In
A maioria das incorporadoras ainda enxerga a venda do imóvel como o ponto final da jornada com o cliente. Uma transação única, com receita previsível e margem apertada.
Mas à medida que novos modelos de negócios ganham espaço — com mais serviços, dados e tecnologia — começa a ficar claro que o comprador pode ser muito mais do que uma venda isolada. Ele é, na prática, um ativo de longo prazo.
Este artigo propõe uma mudança de lente: aplicar o conceito de Lifetime Value (LTV) ao mercado imobiliário.
A ideia é simples, mas poderosa: explorar todo o potencial de receita que um cliente pode gerar ao longo dos anos, não apenas no momento da compra.
O Dive In é uma edição especial do Radar Terracotta, fora do dia convencional (sexta-feira). Aqui, aprofundamos em um tema-chave e te convidamos a pensar a respeito de como isso pode impactar o seu negócio.
As edições especiais ficarão disponíveis apenas por uma semana. Depois, o acesso será exclusivo para assinantes do Radar Terracotta Pro – que poderão ver outros conteúdos exclusivos como este.
Boa leitura!
Na edição de hoje:
#1
O seu cliente de R$ 500 mil vale mais de R$ 1 milhão
Lifetime Value (LTV) é uma métrica amplamente conhecida em setores com receita recorrente e usado para calcular o valor total que um cliente pode gerar ao longo da sua relação com uma empresa.
No mercado imobiliário, essa lógica ainda é rara.
A maioria das empresas continua tratando a venda do imóvel como o ponto final da jornada.
Mas à medida que surgem novos modelos de monetização da moradia, começa a fazer cada vez mais sentido enxergar o comprador como um ativo de longo prazo — capaz de gerar receita por décadas, não apenas no momento da compra.
A indústria de software consolidou o LTV como um pilar estratégico. Já o mercado imobiliário, ainda opera como se a relação com o cliente terminasse na entrega das chaves.
#2
Tese: o LTV do cliente imobiliário é muito maior do que se imagina
O setor ainda pensa o cliente de forma transacional. Compra, vende, fim da linha.
Mas a aplicação de uma ótica mais sofisticada — inspirada nos modelos SaaS e plataformas — revela uma mina de ouro oculta.
Explorar o valor total do cliente exige um novo mindset: sair da lógica da transação e operar com a lógica da jornada.
A venda do imóvel é só o começo.
Ao longo do tempo, o mesmo comprador pode gerar múltiplas receitas com: comissões na venda, no financiamento, reformas e personalizações, juros de crédito com garantia do imóvel (home equity), além de uma série de serviços recorrentes — luz, água, internet, seguros, delivery, transporte por aplicativo, entre outros.
Se o relacionamento for bem conduzido, esse cliente pode ainda ser reativado na revenda do imóvel, reiniciando o ciclo com novas comissões e novos produtos financeiros.
Cada linha de receita isoladamente pode parecer pequena, mas ao longo de 20 anos, elas compõem um profit pool robusto, com margens elevadas e recorrência valiosa.
É isso que chamamos de LTV estendido aplicado ao mercado imobiliário: não capturar apenas o valor da venda, mas o valor da vida que se constrói dentro do imóvel.

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