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ABERTURA
O gráfico publicado pela The Economist há alguns dias mostra que os robô-táxis da Waymo estão conquistando participação real e crescente no mercado de ride-sharing em três grandes cidades americanas.
Em San Francisco, a Waymo já ultrapassa 10% do mercado, consolidando-se como um player relevante mesmo em um ambiente urbano complexo.
Em Phoenix, onde a operação é mais madura, o serviço mantém participação estável entre 6% e 8%.
Já em Los Angeles, a operação mais recente, a curva sobe rápido e supera 4% em poucos meses.
Mais do que uma curiosidade tecnológica, trata-se de uma mudança de base: uma tendência consistente de crescimento, sinalizando que o uso de robô-táxis deixou de ser experimental e entrou em operação real.
Na edição de hoje:
🤖 A Waymo saiu da tese e virou operação: robô-táxis já conquistam 10% do mercado em São Francisco
🚦 Os 4 sinais claros de que a mobilidade autônoma se tornou inevitável
📉 A projeção da McKinsey: por que o robô-táxi custará a metade do preço de um Uber até 2030
🏗️ O impacto no ativo imobiliário: o fim das garagens e a revalorização de áreas periféricas.
#1
Mas o que são os Robôs-Táxis?
Um robô-táxi é a evolução funcional do carro autônomo. Em vez de um veículo privado com tecnologia embarcada, é um serviço de mobilidade sob demanda, sem motorista, operado por software.
O usuário chama o carro por aplicativo
O veículo chega sozinho
Faz todo o trajeto com sensores e IA
E segue para outra corrida ou para sua base
Trata-se da integração de um carro autônomo com um modelo de transporte compartilhado. Uma frota coordenada por software, 24 horas por dia, com rotas otimizadas, custos reduzidos e operação sem humano.
Não é um humano guiando com GPS. É um software com redundância e precisão milimétrica. A diferença é estrutural. E por isso o impacto é urbano e econômico.
Waymo saiu da tese e virou operação
A Waymo nasceu dentro do Google em 2009 e hoje é o player mais avançado em mobilidade autônoma urbana com operação comercial em escala no ocidente.
São mais de 20 bilhões de quilômetros simulados, milhões de quilômetros rodados em vias públicas, uma frota crescente de veículos como o Jaguar i-PACE e o Tesla Model Y, e uma operação 100% autônoma já ativa em San Francisco e Phoenix.
O mais relevante: as corridas são reais, recorrentes, bem avaliadas pelos usuários — e a empresa está em plena expansão.
Waymo transformou uma hipótese em produto, e um produto em sistema urbano funcional.
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