A digitalização da matéria

Como a transformação do mundo físico abriu a maior fronteira de inovação no setor construtivo

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ABERTURA

Há dois meses falamos em nosso artigo sobre como a infraestrutura está em um momento de transformação. 

Essa semana a NOA (Network of Assets) – uma das principais plataformas globais de inteligência de mercado para o setor de tecnologia em infraestrutura, construção e real estate – publicou a mais recente edição do State of Built World Tech 2025.

O relatório traz uma perspectiva sobre o ecossistema de inovação que está redesenhando o mundo físico:

Das usinas e redes de energia aos prédios, estradas e cidades onde vivemos.

O estudo é resultado do mapeamento de 8 mil startups globais que estão reinventando a forma como projetamos, construímos, financiamos, operamos e adaptamos o ambiente construído.

Desde 2015, esse ecossistema já captou US$ 255 bilhões em investimentos de venture capital.

Um número que, embora ainda represente menos de 4% do total global de VC, mostra um potencial gigantesco diante do tamanho do setor:

Mais de 50% de todo o capital fixo do planeta está concentrado em ativos físicos.

Na edição de hoje:

  • 🗺️ Por que o "mundo físico" é o próximo alvo dos VCs

  • ⚡️ As três grandes forças que estão redefinindo o mercado

  • 🛡️ Os 5 pilares da revolução do "Built World"

  • 🇧🇷 Por que o Brasil pode ser o grande laboratório disso

#1

Uma nova fronteira de crescimento global

O relatório traz uma mensagem clara: o “Built World Tech” está emergindo como a nova fronteira de crescimento global, impulsionada por três forças convergentes:

  1. A crise energética e a digitalização da infraestrutura;

  2. A escassez de mão de obra e a automação da construção;

  3. As mudanças climáticas e a necessidade de adaptação do ambiente físico.

Essas transformações não são tendências marginais.

São mudanças estruturais que redefinem como se cria e captura valor no mundo físico – e abrem oportunidades inéditas para quem entender a lógica desse novo ciclo.

As três grandes forças de transformação

Temos três frentes de resiliência: energia, ativos e clima.

Cada uma delas traz números que traduzem o tamanho do desafio – e da oportunidade.

Energy Resilience

As redes elétricas da Europa e América do Norte têm idade média de 50 anos.

Enquanto isso, o consumo energético de data centers deve crescer 4 vezes mais rápido que o de todos os outros setores até 2030.

O resultado: uma necessidade de US$ 21,4 trilhões em investimentos até 2050 para sustentar a nova economia digital e elétrica.

Asset Resilience

Infraestruturas envelhecidas e falta de trabalhadores qualificados geram US$ 1,4 trilhão por ano em perdas de produtividade.

O déficit global de profissionais industriais pode ultrapassar 1,5 milhão de vagas até 2030 – e a conta para renovar a base física do planeta pode chegar a US$ 230 trilhões nas próximas décadas.

Weather Resilience

A frequência de eventos climáticos extremos aumentou 5 vezes em 50 anos, e os danos anuais podem atingir US$ 38 trilhões até 2050.

Isso força governos, empresas e investidores a repensarem completamente como se protege e assegura o valor de ativos reais.

Esses números não são apenas alarmantes. Eles são o retrato de um novo ciclo econômico, onde tecnologia, energia e infraestrutura se tornam novamente protagonistas.

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