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O Embedded Finance no Mercado Imobiliário
Tudo está virando fintech — mas como sua construtora está participando?

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ABERTURA
PIX, BNPL, BaaS, stablecoins, split de pagamento. Os termos parecem técnicos, mas representam uma mudança estrutural e silenciosa: os serviços financeiros estão deixando de ser destino e se tornando parte da jornada.
O dinheiro está sendo embarcado na operação.
Segundo o relatório "Brazil Fintech Update – 1H 2025" da BTN Partners, o embedded finance se consolidou como estratégia de distribuição.
Plataformas de ERP, CRMs, marketplaces e apps de gestão estão virando canais financeiros. Em vez de abrir uma conta em um banco, o usuário acessa crédito, seguros ou pagamentos direto da solução que já utiliza para trabalhar.

Na edição de hoje:
🏗️ Tudo virou fintech — e sua construtora?
💡 O embedded finance ganha tração no setor
📦 O exemplo da jornada de suprimentos
📲 Fintechs criam software como canal de acesso
🧭 O playbook para sua construtora virar uma fintech
#1
O mercado imobiliário não poderia ficar de fora disso
Receitas financeiras hoje são a principal fonte de lucro da Lopes e o que salvou a Loft da falência.
Em 2021 esse movimento já havia sido antecipado no nosso report Real Estate Fintech, quando afirmamos que "a revolução financeira da indústria imobiliária seria encabeçada pelas Real Estate Fintechs, startups capazes de promover maior integração financeira ao longo da cadeia de real estate através de tecnologia e inovação".
A infraestrutura está pronta. O capital está buscando novas rotas de distribuição. E o setor imobiliário — historicamente travado na jornada financeira — começa a se movimentar.
O mundo de software e capital está cada vez mais integrado.
Cub
Em 2022 investimos na CUB, uma empresa com a visão de agregar um software que otimize a gestão carteira de recebíveis de loteadoras, já plugada em esteira de crédito proprietária.

Sienge Capital
Pude testemunhar de dentro os primeiros movimentos da empresa na originação financeira. Principal sistema de gestão de construtoras e incorporadoras no Brasil, recentemente estruturou um braço voltado a originar crédito para sua base de clientes.

Pipeimob
Anunciou recentemente a estruturação de seu primeiro FIDC voltado à antecipação de comissões de corretores, seguindo movimento semelhante a outros CRMs.

Todos esses exemplos mostram que o embedded finance está ganhando tração no setor. A jornada do cliente virou canal.
A teoria é simples. E o potencial imenso.
É tentador pensar que basta plugar um produto financeiro na jornada e começar a rentabilizar, afinal o potencial é enorme.
Vamos usar a jornada de suprimentos como exemplo:
A obra solicita; O time de suprimentos cota; O pedido é executado; A compra é concluída e a nota fiscal emitida; A condição de pagamento é acordada; O financeiro executa a programação.
Imagine uma obra de R$ 50 milhões em contratações, com 150 fornecedores e 1.500 pedidos de compra.
Agora multiplique isso por 100 clientes. Você tem mais de R$ 5 bilhões de fluxo passando pelo seu sistema — e um universo inteiro de oportunidades de crédito.
Você pode: Oferecer crédito à construtora com base na necessidade de caixa para cobrir obrigações;
Oferecer antecipação ao fornecedor com base em pedidos validados;
Criar uma infraestrutura de pagamentos com split inteligente;
Ativar um FIDC com lastro nos contratos onde o risco é você mesmo
São inúmeras as possibilidades.

Contudo, apesar de uma ampla oportunidade, muitos ficarão frustrados ao longo da jornada.
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