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Os Fundamentos do Senior Living

Os diferentes níveis de complexidade, serviço e rentabilidade

Bruno Loreto
Bruno Loreto

Oct 15, 2025

ABERTURA

O envelhecimento populacional é um fato.

No Radar #142, discutimos porque o Senior Living não é apenas uma tendência, é uma inevitabilidade movida por uma transição demográfica sem precedentes.

Com um potencial de mercado estimado em R$ 140 bilhões no Brasil, trata-se de uma das maiores assimetrias entre demanda latente e produto imobiliário disponível.

Mas transformar essa tendência em um modelo de negócio viável e escalável ainda é uma equação em aberto. 

A tese do Senior Living rompe com a lógica do produto estático e assume a natureza de um ativo operacional — em que o valor depende menos da obra e mais da operação. Nesse mercado, não basta construir: é preciso entregar cuidado, experiência e eficiência todos os dias.

Boa leitura!

Na edição de hoje:

  • 🏠 O mercado de R$ 140 bilhões do Senior Living ainda é uma equação em aberto?

  • 🚫 O erro estratégico de tratar o Senior Living com a mesma lógica do Short Stay

  • ⚠️ Qual é o alerta definitivo para o investidor que quer entrar no mercado de moradias para idosos?

#1

Os diferentes modelos de Senior Living

Olhamos para o mercado americano para entender como o ambiente é organizado por lá, aprendendo com quem já está alguns passos a frente.

O setor se organiza conforme o nível de dependência dos moradores. Cada categoria oferece um tipo de valor e exige uma operação distinta:

  • Independent Living (IL): para idosos autônomos, com foco em conveniência e socialização.

  • Assisted Living (AL): para quem precisa de suporte em tarefas diárias, com equipe assistencial e enfermagem leve.

  • Memory Care (MC): voltado a demências, como Alzheimer, com alta proporção de cuidadores e estrutura segura.

  • Nursing Homes: voltados à alta complexidade clínica, atuando como extensão do sistema de saúde.

  • Continuing Care Retirement Communities (CCRCs): modelos integrados que permitem transição entre níveis de cuidado dentro do mesmo empreendimento.

Essas categorias formam uma linha contínua de cuidado, em que o valor do ativo não está apenas na metragem, mas na capacidade de oferecer bem-estar, segurança e continuidade de vida.

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