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ABERTURA
Enquanto economistas debatem se a Inteligência Artificial é uma bolha, o capital privado segue investindo forte.
A economia parece estar se bifurcando: segmentos ligados à IA atraem liquidez e crescimento, enquanto a "velha economia" mostra sinais de fadiga.
A aposta no futuro é incerta, mas a direção do dinheiro é inegável.
O iBuyer também já esteve no hype, mas recentemente parece apenas despertar interesses de quem busca um trade.
Entender e se conectar com o mundo do capital em qualquer negócio é essencial, por isso lançamos essa semana uma ferramenta inédita.
Tudo isso na edição #158 do Radar Terracotta.
Boa leitura!
Na edição de hoje:
⚖️ IA: risco de bolha ou salvação para a economia global?
🗺️ Mapa do Funding: conectando quem constrói com quem financia
🏡 Ações da Opendoor crescem 272% - é a volta por cima do iBuyer?
#1
IA, IA e IA
Uma grande pauta na semana segue sendo o tema inteligência artificial (mais uma vez).
De um lado as notícias sobre startups explorando o uso da tecnologia se proliferam.
No Brasil, a Lugui ganhou destaque com sua solução inovando na forma que as imobiliárias podem operar por meio de um ecossistema de agentes.

Mundo afora, startups seguem atraindo capital para a combinação de inteligência artificial e o imobiliário.
A startup Tidalwave levantou US$ 22 milhões para usar “agentic AI” – agentes autônomos de software – e automatizar de ponta a ponta o processo de concessão de hipotecas, substituindo décadas de burocracia manual.
Com isso, espera reduzir custos e tempo de aprovação de empréstimos, acelerar fechamentos e tornar o acesso à casa própria muito mais ágil e eficiente nos EUA.
Nos EUA, a Brookfield Asset Management vai levantar US$ 10 bilhões para financiar uma infraestrutura global para IA – data centers, energia, chips.
Apostando que, ao prover a “coluna vertebral física” da revolução da IA, ela se posiciona para capturar o valor gerado com o crescimento acelerado desse ecossistema.
A JLL vai usar a parceria com a InfraPartners – especialista em soluções pré-fabricadas para data centers de IA.
O objetivo é oferecer um modelo “turnkey” que acelera construção e operação de data centers, contornando gargalos de mão de obra, energia e financiamento, e capturando a crescente demanda por infraestrutura de IA.
Na economia alguns tentam entender qual o real risco de bolha, Fernando Ulrich traz uma boa leitura sobre essa perspectiva nesse vídeo.
Ao mesmo tempo, cada vez mais estudos mostram que segmentos da economia ligados ao tema IA estão prosperando, crescendo e gerando empregos.
Enquanto o outro lado da economia, descorrelacionada da inteligência artificial, patina, demite e mostra sinais recessivos.
Em que realmente podemos apostar? A resposta é incerta. A verdade é que ninguém consegue prever o futuro, nem mesmo a IA.
#2
O Mapa do Funding Imobiliário: Quem financia o setor no Brasil?
Desde 2017, o mercado usa nosso Mapa de Construtechs como referência de inovação. Agora, decidimos mapear o combustível que move o setor.
O ecossistema de capital amadureceu. O dinheiro está mais sofisticado, mais exigente e, paradoxalmente, mais difícil de encontrar para quem não tem o mapa certo.
Essa semana, demos o próximo passo na nossa missão de conectar empreendedores e investidores.
Lançamos o Mapa do Funding Imobiliário.

Não é apenas uma lista ou PDF. É uma curadoria com 172 alocadores de capital ativos no Brasil – entre fundos, gestoras, family offices e plataformas.
Classificamos cada player por geografia e tipo de negócio para criar a bússola que faltava no mercado.
Em um ciclo de crédito seletivo, saber quem tem a caneta na mão não é apenas vantagem competitiva, é sobrevivência.
Esta é uma base de dados viva, desenhada para ajudar bons projetos a encontrarem os recursos que precisam para sair do papel.
#3
Opendoor: O iBuyer que virou Meme Stock (e subiu 272%)
Quem olhou para a bolsa em 2025 viu um fenômeno curioso: as ações da Opendoor saltaram 272%.

Manchetes atribuíram a alta ao novo CEO (ex-Shopify), mas o motor real foi outro: especulação de varejo via fóruns como o Reddit.
A Opendoor deixou de ser apenas uma promessa de real estate tech para se tornar uma meme stock.
Mas, por trás da volatilidade do ticker, existe uma aula dura sobre fundamentos.
A tese original do iBuying – algoritmos e capital abundante para garantir liquidez imediata – colapsou quando os juros subiram. A escala, que deveria ser a vantagem competitiva, virou o veneno.
No auge da crise, a empresa chegou a perder US$ 28 mil por casa vendida. A Zillow saiu do jogo assumindo o prejuízo, mas a Opendoor decidiu pivotar.
Agora, surge a "Opendoor 2.0". A empresa que nasceu para eliminar intermediários agora corre para se aliar aos corretores.
Mas o que sobrou da tese original? O negócio parou de sangrar ou é apenas um "morto-vivo" impulsionado por traders?
No Investor Track desta semana, destrinchamos o unit economics do colapso, explicamos como funciona o novo modelo híbrido e listamos os 4 aprendizados definitivos que ficam para quem investe em tecnologia imobiliária.
RETROSPECTIVA
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